Não sei se influenciado pela ficção, ou motivado mesmo pelo espírito irrequieto da infância, um menininho de dois anos e cinco meses, de um bairro popular da capital alagoana, viveu longas horas de terror na manhã da última terça-feira (05).
Nos braços da mãe, Samuel Deyvid dos Santos ficou assustado com a repercussão da “novidade” criada por ele mesmo à moda do Menino Maluquinho, personagem infantil do cartunista Ziraldo.
Conhecido pelas suas travessuras e a panela de alumínio que usa na cabeça, como um capacete, o menino das histórias em quadrinho nunca teve uma descarga de adrenalina tão grande quanto Samuel, quando percebeu que não seria fácil tirar a cabeça de dentro da panela de pressão, colocada por ele mesmo num momento de distração da mãe.
A traquinagem mobilizou uma equipe de resgates especiais do Corpo de Bombeiros, que levou cerca de meia hora para resolver o problema. Além disso, médicos, enfermeiros e curiosos do Mini Pronto-socorro do Tabuleiro se acotovelavam à porta para assistir à inusitada operação.
Com exclusividade, pela proximidade da companheira Láyra Santa Rosa com a corporação (seu marido é bombeiro), o resgate foi acompanhado por mim e pela colega de O Jornal, com flashes, perguntas e muita emoção.
No dia seguinte, como não poderia ser diferente, Samuel foi capa do matutino em que trabalho, e eu aproveitei a oportunidade para compartilhar com os leitores desta página a preocupação de Láyra, numa única fotografia:
Férias + crianças em casa = atenção redobrada!
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