Às vezes falta tempo para as palavras. E eu me calo mesmo, em respeito. Descanso o papel e a pena para que a vida siga ágil, corrida como um vendaval. Conservo os dedos longe do teclado e de tudo que faça escrever. Para que o tempo seja ocupado com coisas mais urgentes; com as horas que não podem esperar...
Às vezes a vida corre lenta, como um dia de céu azul. E tudo é um convite para a reflexão e o estudo da natureza. Sem pressa, vejo a vida escorrer diante de meus olhos. É quando me deixo ser tomada pela urgência de falar; pela necessidade inadiável de dispor sobre o papel tudo que tenho guardado...
Antes e agora, a poesia me alcança como um imã. A poesia tira a venda que me encobre a face e abre meus olhos como um portal.
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