Como bom escultor, ele deixa marcas, o tempo
dobra
os tecidos do meu corpo
escreve onde não havia sinais
e passa por mim, transforma-me
depois evolve
e apaga tudo que parecia sem fim.
Um
cara olhando o tempo promove o encontro
constroi a nossa história com as sobras dos dias
a
cor das horas
- que
passa e muda o tempo todo
inconstante que é.
Aqui
estamos nós, homem e mulher
seres
astrais plantados na Terra, temporariamente
- como
encantados, trocam palavras, transpiram sons
soltam sorrisos sem pressa e
falam de coisas simples, e ao mesmo tempo filosóficas.
Antes de tudo, falam de si, enfim
da
simplicidade do ser
da
preferência de ser, agora mais que antes
simplesmente gente
como eu e você.
@para L. S. Almeida.
2 comentários:
Passei por aqui, lembrei do cafezinho... bjos
está mais perto do que imagina... visse?
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