Os cataclismos e problemas hodiernos serão discutidos
de forma mais profunda
de forma mais profunda
Elas são vulgares, no sentido amplo da palavra. Revestem-se
de nomes igualmente comuns e têm a aparência semelhante às de outras tantas que
passam despercebidas no seu dia-a-dia.
Diferem-se no corte dos cabelos, no
colorido das unhas, no modelo dos sapatos, no timbre da voz... Também nas profissões abraçadas, na maneira
como se expressam, nos valores que cultuam...
Mas todas, sem exceção, trazem o
potencial divino, criativo e criador, de doar vida.
Mais do que espécimes de um gênero, pura e simplesmente, as
mulheres são criaturas dotadas de funções especiais, e específicas, ligadas aos
sentimentos e à intuição. Seja qual for a sua área de atuação, elas são
convidadas pela própria natureza a empregarem a subjetividade que lhes
diferencia a serviço da Criação.
Agora, entre o ideal e o emprego que cada uma dá ao talento
que lhe é próprio, uma vasta gradação de ações e atitudes existe distorcendo o
importante papel da mulher no mundo.
Forjado no cadinho doméstico, com longo histórico de
opressão e preconceitos de toda sorte, além da submissão imposta e de
cerceamentos vários, ao longo do tempo o gênero feminino desenvolveu qualidades
que, somados aos dons divinos, só o diferenciam para melhor.
Na luta por igualdade de direitos, no entanto, muitas se
nivelam por baixo, copiando o comportamento leviano e descompromissado de
certos homens, além de se permitir aos vícios e joguetes sensuais como isso fizesse
delas criaturas “mais fortes”.
Na posição de comando, algumas repetem o modelo
tirânico para esconder a própria inadequação e insegurança. Como comandadas,
outras se deixam levar pela indisciplina e pela rebeldia, comprometendo a
qualidade do serviço.
Mas a tarefa que lhes cabe é por demais grandiosa para que
se desperdice a oportunidade de servir positivamente. Às mulheres cabe a tarefa
de edificar o “mundo melhor” que todos nós almejamos. Gordas ou magras, altas
ou baixas, velhas ou jovens, todas estão convidadas à grande construção.
Se aliarem a maternidade à educação, se unirem a solicitude
materna às primeiras lições de ética e moral, se às orientações de higiene e
beleza associarem os ensinos cristãos, o tempo empregado com os seus filhos, e
pupilos, serão as horas mais preciosas da sua existência: o antídoto mais
seguro contra os males do mundo e o convite traiçoeiro das más companhias.
Conscientes dessa responsabilidade, e desejosas por cumprir
a parte que lhes cabe nessa construção, mulheres espíritas levam o seu amor e a
solicitude materna para além de suas tarefas domésticas e do ambiente restrito
de seus lares a fim de consolar os aflitos e despertar consciências para as
verdades imorredouras do Pai.
Está em curso, até domingo, a vigésima oitava edição da
Jornada da Mulher Espírita de Alagoas – um ciclo de palestras itinerante
realizado por mulheres, com o apoio irrestrito de seus parceiros e filhos, com
vistas à libertação moral da grande família social da qual fazem parte.
Neste ano, os cataclismos e problemas hodiernos serão
discutidos de forma mais profunda, à luz da Doutrina Espírita, para orientar os
mais alarmados e conclamar a todos para contribuir com o Bem, que já se instala
no mundo nesse momento de transição.
Um comentário:
Linda, Yvette! Obirgada pela parte que me toca, como mulher, nestas suas reflexões.
Bjos,
Conceição Farias.
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