Andava pra lá e pra cá travando longos diálogos com o seu
amigo particular. Falava dos seus calores, das suas ansiedades, e partilhava
todas as horas em casa com o companheiro inseparável. Se estudava no quarto, o
amigo estava lá; se assistia à TV, carregava-o também para a sala; e na hora de
dormir, deixava-se embalar pelo seu doce canto sussurrado. O banheiro era o único lugar
aonde o amigo não lhe acompanhava. Também, com a água fresquinha a lhe escorrer
pelo corpo, que serventia poderia ter o assopro do ventilador?
@ para Maya, em 08/04/14.
Um comentário:
Arretado!
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