segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Virtual. Mas nem tanto...

Estou começando de novo! A sensação é essa. Não foi uma escolha, mas um desafio que me foi lançado e eu aceitei. Há alguns meses me arvorei a mexer na programação HTML do meu blog sem entender patavina do que estava escrito ali. Era como se tateasse no escuro. Com sorte, consegui fazer algumas pequenas mudanças.

Semana passada, ao tentar acessar o meu blog de foto e poesia qual não foi a minha surpresa ao me deparar com um convite do site para fazer algumas alterações na página. O convite dizia que o Blogger não estava mais na fase de testes e que agora oferecia uma série de vantagens, como fazer, eu mesma, as mudanças que quisesse. Em outras palavras, eu ia poder mexer na estrutura e no modelo do meMMorial sem tanta complicação; sem precisar entender a linguagem técnica ou algo que o valha, mas apenas arrastando e soltando elementos com o mouse.

Não sei se já falei aqui, mas não sou uma expert nesse mundo virtual, apesar de trabalhar com ele constantemente. Tenho lá as minhas dificuldades nessa lida (como boa parte das pessoas do século passado), mas sou curiosa. E isso ajuda. O problema é que o curioso precisa de tempo para explorar, errar, e acertar a partir dos erros, até sedimentar o aprendizado. Mas o fato é que eu estou mais para aquele coelhinho apressado de Alice no país das maravilhas, correndo sempre atrás do tempo, do que para o Professor Pardal, da turma do Tio Patinhas, que tem todo o tempo do mundo para fazer as suas invenções.

Tempo é algo precioso que eu estou sempre correndo atrás...

Mas como também sou metida a corajosa e adoro um desafio, aceitei o convite e atualizei o blog. De fato, foi simples. Precisei apenas seguir os comandos que o site ia me oferecendo até ver que uma série de mudanças no meu “diário virtual” – que eu prefiro chamar de “livro eletrônico” – tinham sido realizadas com sucesso.

O resultado, creio, ficou muito bom. O meMMorial ganhou ares mais sérios, mais profissionais, arrisco dizer. Ficou mais elaborado e deu maior destaque ao conteúdo postado. As fotos, por exemplo, ficaram bem mais limpas e agradáveis à visão. O texto também ganhou maior clareza com a nova fonte.

Atingida a satisfação, senti-me encorajada para “mexer” no Palavra de Maria, onde exponho os meus escritos – cartas, crônicas e pequenos registros da vida, que é como eu chamo os textos curtos e as frases que escrevo na seção “No meio da praça”. Ali, o cuidado teria que ser redobrado, por que não iria contar com o recurso da imagem (minha prioridade lá é a palavra). Queria deixar o “lugar” atraente e agradável. E por incrível que pareça, deu menos trabalho. Bastaram alguns poucos retoques e o Palavra... se transformou em um espaço simples e gostoso de visitar.

Findo o processo, embora esteja sempre fazendo uma alteração ou outra que julgue necessária, foi que me dei conta de como somos resistentes a mudanças. Como esticamos, nós os seres humanos, certos aspectos da vida (incômodos até) por medo de dar um passo adiante, rumo ao desconhecido...

Temos a ilusão do controle das coisas. Queremos moldar tudo. Tudo ao nosso jeito! Mas a vida não é assim. Ela é dinâmica. Está sempre nos lançando novos desafios e nos convidando a avançar. Uns confiam na sorte e no próprio potencial. Outros, como eu, confiam em Deus e na capacidade de transformação e adaptação que é inerente à criatura humana.

Mas é claro que isso não se aplica às questões puramente técnicas. A essas, prefiro confiar na inteligência do homem e na sua capacidade de discernir. E torço para que ele as use sempre para o Bem, tornando-se útil à humanidade. Quanto aos blogs, deixo aqui um convite aos meus leitores: vão lá conferir se valeu mesmo a pena mudar!

3 comentários:

carla castellotti disse...

OI,
vi seu texto no O Jornal de hj. fiquei supresa pela primeira pessoa estampada naquela página, pensei em mandar coisas minhas, logo na seqüência desisti. Seu texto é bom, mas sem nada de novo, e toda aquela moral estampada, todo aquele "segredo da vida" exposto. Acho uma grande besteira essa necessidade da moral da estória ter que andar lá para q o texto valha alguma coisa. Esperava menos pretensão.

Yvette Maria Moura. disse...

oi, Carla.
antes de qualquer coisa, obrigada pela visita. seja bem vinda!
sabe, não tenho muita preocupação com 'a moral da história' quando escrevo, mas também não tenho nada contra ela.
gosto de escrever sobre as coisas que aprendo e sobre o que acredito.
gosto de compartilhar. e a crônica permite essa liberdade...
também há outras coisas que eu aprendi: receber críticas e respeitar as diferenças.
um abraço.
MM.

poeta sórdido disse...

pois é, maria (não era ivete?)

já faz um alguns meses que dou uma espiada nas tuas crônicas n'O Jornal, tive a mesma surpresa que a carla, em ver a 1ª pessoa ali derramada num espaço tão arcaico e carcomido quanto aquele. e elas, as crônicas não me agradaram em cheio, também não me deram vontade de rasgar o bendito jornal, o que sinto quando leio outros "colunistas". no final das contas posso dizer que gostei sim, um pouco, só de ver o espaço sendo bem aproveitado já fico contente.

um abraço, melhore sempre.