domingo, 22 de junho de 2008

Antes que se acabe tudo...

Aposto, sem nenhum medo de errar, que você vai ficar muuuuiiito satisfeito, sentindo aquele gostinho de interior no paladar.

Primeiro que foram apenas duas semanas (e duas semanas passam rápido demais!), segundo que a primeira delas já se esgotou. Resta-me, agora, apenas a outra metade dessas rápidas férias, que começa hoje e termina na próxima segunda-feira.

Na primeira, deu só para desacelerar um pouquinho o ritmo antes que a virose, que eu vinha burlando já fazia tempo, conseguisse me alcançar e me pegar de jeito na quarta, me deixar de cama na quinta e me colocar de molho na sexta-feira. Só ontem foi que, por pura necessidade de cumprir com os compromissos já assumidos, eu consegui levantar cedo, tomar um banho frio e sair de casa.

Mas também, peguei na lida às oito da manhã e só parei às oito e meia da noite! Foram doze horas ininterruptas de trabalho na Seara do Cristo. Eu explico: passei o dia no I Encontro de Cultura Espírita, que aconteceu no auditório da Federação Espírita do Estado de Alagoas e foi muito produtivo, e, de lá, fui correndo para a Rádio Difusora para participar do programa Momento Espírita, que, neste sábado, foi das 18:00 às 20:00 h porque teve futebol no seu horário habitual (16:00 – 18:00 h).

Rumo a Pernambuco, eu partirei daqui a poucas horas com as meninas e o Ping para visitar os meus irmãos e curtir o São João no climazinho frio do Agreste, nesta época do ano, que me é tão agradável quanto familiar.

Por força das circunstâncias – já que a casa de Ana, que me servirá de base, é no campo e fica distante da cidade (São Benedito do Sul – PE) –, pode acontecer de eu não conseguir postar nenhum texto novo, portanto, já deixarei alguma coisa programada para um ou dois dias dessa semana, enquanto aproveito para matar a saudade da minha parentela sem muita pressa ou paranóia de voltar logo.

O bom é que, com certeza, esses poucos dias me servirão para recobrar o fôlego, nutrir a alma e – como não? – armazenar observações e sentimentos novos, que me servirão de inspiração para futuras crônicas. Relatos que serão, cada um a seu tempo, compartilhados com a meia dúzia de leitores fiéis que eu já conquistei por aqui.

Enquanto isso, me prometa o amigo leitor que fará deste um dia muito bom, está bem? Porque, com certeza, é o que eu estarei fazendo lá para as bandas do Pernambuco: levarei alguns livros para aproveitar bem as horas vazias, tomarei notas e estarei atenta a tudo que me fale mais estreitamente ao coração, balançarei na rede alguma preguiça e gastarei boa parte do meu tempo com as meninas e os meus irmãos, sobrinhos e agregados, que é para voltar bem nutrida, e também nutri-los, do amor fraternal.

E para que não fique, entre nós, uma palavra mal dita ou um sentimento não expressado, eu deixo aqui o meu cordial abraço e um simples ‘até logo’, para que a saudade siga o seu ciclo natural e eu retorne a tempo – cheinha de novidades – de continuar este “nosso diálogo”.

Ah! E para aquelas pessoas que, por um motivo ou outro, gostariam, mas não podem sair da cidade para se refestelar com as típicas comidas de milho que o período propicia, eu deixo uma dica: a melhor comida junina está bem aqui, pertinho de vocês! É na casa da minha amiga Clécia, pernambucana da gema, que, nesta época do ano, se transforma numa verdadeira fábrica de delícias.

O endereço é o seguinte: entra na rua da Eletroluz (primeira depois do Tribunal de Contas, para quem vem pela avenida Fernandes Lima no sentido Tabuleiro – Centro) e segue em frente por aproximadamente dois quarteirões. É uma casa amarela, toda enfeitadinha de motivos juninos, que fica no lado esquerdo da rua, entre uma clínica e um edifício.

Aposto, sem nenhum medo de errar, que você vai ficar muuuuiiito satisfeito, meu caro leitor, sentindo aquele gostinho de interior no paladar. As minhas sugestões são a pamonha de forno, os bolos de milho e de macaxeira e a surpreendente Vaca Atolada. Como se diz na minha terra, são de lamber os beiços!!!!

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