O que os olhos não veem o coração não sente, diz o velho ditado, tantas vezes repetido quando desejamos induzir alguém, ou a nós mesmos, ao exercício do desprendimento. Mas, retornando para casa com as minhas filhas, trazendo na bagagem as irmãs Pepa e Sara – após o feriado de Nossa Senhora Aparecida na casa de minha irmã Ana, no interior de Pernambuco –, eu já não tenho tanta certeza quanto à eficácia da proposição acima...
Nascidas da primeira barriga de Benta – cadela da raça Daschund, tamanho zero, espécie Capa Preta, que Aninha cria há quase três anos, juntamente com seus dois irmãos –, Pepa e Sara viajam conosco rumo a Alagoas, ultrapassando não só os limites da casa que as abrigou durante esses 46 dias de vida, mas o próprio território federativo em que nasceram, para iniciar uma nova e insuspeitada vida, separadamente, muito longe dali.
Pepa, a mais espevitada das duas, vai morar conosco e formar com Ping e Lola a extensão da nossa pequena, mas feliz família, que está em contínuo processo de expansão – o que faz do nosso lar um ambiente sempre alegre, movimentado e acolhedor.
Sara, a maiorzinha das fêmeas, mais calminha e dorminhoca do que a irmã, vai ser adotada por uma menininha de 6 anos de idade chamada Beatriz, filha dos amigos Sandro e Jô, que é doce e amorosa e adora dar uns abraços bem apertados naqueles a quem ela quer bem.
Há quase um mês, a pequena aguarda com ansiedade a chegada da nova amiguinha, que surge logo após o Dia das Crianças – data que certamente ficará marcada em sua vida como o início da mais bela e fiel amizade que já lhe aconteceu.
Com lágrimas nos olhos, enquanto nos reuníamos em torno da piscina, na manhã do último domingo, a minha sobrinha já vislumbrava o sofrimento que seria se desfazer dos primeiros filhotes da sua cachorrinha. Em seus planos, pretendia manter a mãe na companhia das crias, igual ao que fizera com os seus dois irmãos, Dante e Mila, quando resolvera criá-los também para não separar “a família”.
Mas a insistência dos amigos para que doasse os cachorrinhos e o alto custo que mantê-los lhe traria (afinal, seriam sete cachorros numa casa!) fizeram com que Aninha aceitasse doar três deles: Lula – O Grande, que será de Dona Maria; Pepa – A Espoleta, adotada por Jade desde a barriga; e Sara – A Dorminhoca, agora a companheira inseparável de Bia. Com Aninha vai ficar apenas o menor dos machos, Tobi – O Tal, que crescerá ao lado de Benta – A Matriarca, Dante – O Pai e Mila – A Tia.
Naquela ocasião, entretida com os ossos do churrasco que estávamos fazendo, Benta se esquecera dos cachorrinhos várias vezes – a dormitar embaixo de uma cadeira após uma breve mamada –, sem sequer imaginar que aquela seria a última oportunidade em que os seus filhotes estariam todos juntos, como uma grande família. Feliz ou infelizmente, nem de longe, a cadela suspeitava o que estava por vir...
Para aliviar a dor do parto (o primeiro de Aninha e o segundo de Benta), a todo instante procurávamos reafirmar à dona dos cachorros que “as suas meninas” seriam muito amadas por suas novas donas e que, certamente, iriam protagonizar muitas histórias divertidas junto às novas famílias.
Mas Aninha – que escreveu uma singela cartinha de recomendações a Bia com as informações necessárias sobre a filiação, o nascimento e a raça do animalzinho –, ainda no último instante, de olhos vermelhos, dava mostras do amor incondicional que soubera nutrir por sua incomum família: - Se, por acaso, houver alguma desistência, ou as cadelinhas não se adaptarem por lá, pode trazê-las que eu aceito “devolução”!
Para todos, a vida seguirá em frente, sim, mas, embora “os filhotes de Aninha” cresçam longe dos seus olhos, ela os levará consigo sempre, bem perto do coração...
Nascidas da primeira barriga de Benta – cadela da raça Daschund, tamanho zero, espécie Capa Preta, que Aninha cria há quase três anos, juntamente com seus dois irmãos –, Pepa e Sara viajam conosco rumo a Alagoas, ultrapassando não só os limites da casa que as abrigou durante esses 46 dias de vida, mas o próprio território federativo em que nasceram, para iniciar uma nova e insuspeitada vida, separadamente, muito longe dali.
Pepa, a mais espevitada das duas, vai morar conosco e formar com Ping e Lola a extensão da nossa pequena, mas feliz família, que está em contínuo processo de expansão – o que faz do nosso lar um ambiente sempre alegre, movimentado e acolhedor.
Sara, a maiorzinha das fêmeas, mais calminha e dorminhoca do que a irmã, vai ser adotada por uma menininha de 6 anos de idade chamada Beatriz, filha dos amigos Sandro e Jô, que é doce e amorosa e adora dar uns abraços bem apertados naqueles a quem ela quer bem.
Há quase um mês, a pequena aguarda com ansiedade a chegada da nova amiguinha, que surge logo após o Dia das Crianças – data que certamente ficará marcada em sua vida como o início da mais bela e fiel amizade que já lhe aconteceu.
Com lágrimas nos olhos, enquanto nos reuníamos em torno da piscina, na manhã do último domingo, a minha sobrinha já vislumbrava o sofrimento que seria se desfazer dos primeiros filhotes da sua cachorrinha. Em seus planos, pretendia manter a mãe na companhia das crias, igual ao que fizera com os seus dois irmãos, Dante e Mila, quando resolvera criá-los também para não separar “a família”.
Mas a insistência dos amigos para que doasse os cachorrinhos e o alto custo que mantê-los lhe traria (afinal, seriam sete cachorros numa casa!) fizeram com que Aninha aceitasse doar três deles: Lula – O Grande, que será de Dona Maria; Pepa – A Espoleta, adotada por Jade desde a barriga; e Sara – A Dorminhoca, agora a companheira inseparável de Bia. Com Aninha vai ficar apenas o menor dos machos, Tobi – O Tal, que crescerá ao lado de Benta – A Matriarca, Dante – O Pai e Mila – A Tia.
Naquela ocasião, entretida com os ossos do churrasco que estávamos fazendo, Benta se esquecera dos cachorrinhos várias vezes – a dormitar embaixo de uma cadeira após uma breve mamada –, sem sequer imaginar que aquela seria a última oportunidade em que os seus filhotes estariam todos juntos, como uma grande família. Feliz ou infelizmente, nem de longe, a cadela suspeitava o que estava por vir...
Para aliviar a dor do parto (o primeiro de Aninha e o segundo de Benta), a todo instante procurávamos reafirmar à dona dos cachorros que “as suas meninas” seriam muito amadas por suas novas donas e que, certamente, iriam protagonizar muitas histórias divertidas junto às novas famílias.
Mas Aninha – que escreveu uma singela cartinha de recomendações a Bia com as informações necessárias sobre a filiação, o nascimento e a raça do animalzinho –, ainda no último instante, de olhos vermelhos, dava mostras do amor incondicional que soubera nutrir por sua incomum família: - Se, por acaso, houver alguma desistência, ou as cadelinhas não se adaptarem por lá, pode trazê-las que eu aceito “devolução”!
Para todos, a vida seguirá em frente, sim, mas, embora “os filhotes de Aninha” cresçam longe dos seus olhos, ela os levará consigo sempre, bem perto do coração...
@para Aninha. Por sua coragem e desprendimento...
Um comentário:
Lindo, maminha!
Nesse momento Pepa tá deitadinha no sofá, com a barriguinha para cima e os olhinhos meio abertos... uma fofinha!!!!
Te amo mamis!
Postar um comentário