domingo, 1 de novembro de 2009

NA BIENAL: leitura para todos os credos.


Quem já não se perguntou sobre a existência da vida após a morte ou não desejou ardentemente receber provas da imortalidade da alma? Quem já não pensou sobre a oportunidade de ver, ouvir ou falar com algum ente querido que tenha partido para o outro lado ou, pelo menos, não cogitou a ideia dessa possibilidade? Mas essa comunicação é possível? Perguntam os céticos...

Dois temas distintos. Dois assuntos palpitantes serão aprofundados pelo escritor e conferencista baiano de Feira de Santana Clovis Nunes, que vai unir públicos aparentemente bem diferentes nas palestras que irá proferir para uma média de 400 pessoas, a partir das 15h, na IV Bienal Internacional do Livro de Alagoas, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso.

Um dos pioneiros no estudo da Transcomunicação Instrumental (TCI) no Brasil, o parapsicólogo, projetista-técnico (graduado em Física pela Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS), professor e pesquisador de fenômenos paranormais mais atuante da América do Sul irá lançar a 6ª edição do livro Transcomunicação – Comunicações tecnológicas com o mundo dos mortos e o volume Educação Pela Paz.

No primeiro faz uma abordagem transcendental sobre o desenvolvimento da comunicação dos espíritos, através de aparelhos eletrônicos, desde os primórdios das comunicações mediúnicas até os meios tecnológicos atuais. Para os mais incrédulos, Nunes afirma: “O que antes parecia ficção, hoje é realidade!”.

Embora ainda não seja um fenômeno explicado pela ciência, a TCI é, hoje, objeto de muitas pesquisas em vários países do mundo, principalmente na Europa. Anualmente, congressos internacionais são realizados, onde transcomunicadores do mundo inteiro e reúnem para trocar ideias e mostrar as suas experiências.

O segundo título que será lançado por Clovis Nunes, fundador do Movpaz – ONG que tem
como objetivo criar uma consciência de paz na sociedade –, faz uma abordagem transdisciplinar sobre educação pela paz com valores humanos. A ideia é fazer a desconstrução da cultura de violência, que parece ter tomado conta do Planeta, para construir uma cultura permanente de paz, que o autor conceitua como uma nova ética para a construção de um mundo melhor.

Espírita convicto, Clovis Nunes afirma que foi a doutrina codificada por Allan Kardec que o levou a estudar a parapsicologia por seu interesse pelo lado científico do Espiritismo – um dos aspectos que compõem o tripé basilar da doutrina, juntamente com a Filosofia e a religião.

Inspirado em pesquisas realizadas no final do Século XIX e fundamentado no pensamento Kardequiano, Nunes - através dos seus estudos - descobriu que, enquanto a parapsicologia estuda o espírito a partir do homem, o Espiritismo estuda o homem a partir do espírito.
Para ele, “os fenômenos paranormais nos levam à espiritualidade, e a espiritualidade nos leva à paz”. O escritor lembra que foi a partir de pesquisas dos fenômenos paranormais que descobriu a dimensão espiritual que está por trás desses fenômenos. Ele enfatiza que, ao ter contato com essa dimensão espiritual, surgiram a vontade e o sentimento de fazer algo pela implantação da paz no mundo. “Cada um pode descobrir a capacidade de se transformar em um construtor da paz”, salienta Nunes.

Movimento internacional pela paz e pela não-violência, o Movpaz tem sede nacional em Feira de Santana, na Bahia, e existe em oito estados brasileiros. Através da educação dos seres, a ONG contempla ações nos três segmentos da cultura da paz: a paz ambiental, a paz social e a paz interior. Além da Caminhada pela Paz, que acontece em 18 cidades do Brasil, o Movpaz atua nas escolas, com a construção do Museu da Paz (em andamento na Paraíba) e através de CDs, DVDs e livros, como esses que serão lançados esta tarde na Bienal. Após as palestras, o escritor baiano fará uma sessão de autógrafos nos estandes da Federação Espírita do Estado de Alagoas.


Serviço:
O que? Palestras de lançamento dos dois livros de Clóvis Nunes – Transcomunicação Instrumental e Educação pela Paz.
Quem? Clovis Nunes.
Quando? Hoje.
Onde? no auditório do Centro de Convenções.

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