terça-feira, 26 de abril de 2011

Conhecimentos gerais ou cultura de inutilidades?

imagesCAIHLVK4

Você sabia que é do neozelandês Alistair Galpin o recorde de maior distância já percorrida por um bombom de Malteser soprado com um canudinho (11,29m), e que ele também é o recordista da maior distância alcançada por uma rolha de champanhe cuspida (5m) e uma moeda soprada (7,6cm)?

Tem conhecimento de que o engolidor de espadas e malabarista de motoserras Lucky Diamonds Rich, também nascido na Nova Zelândia, já passou mais de mil horas com tatuadores modificando o próprio corpo?

E que, entre as esquisitices já realizadas por esse homem está a retirada de três camadas de pele do couro cabeludo para expor o crânio, a tatuagem do corpo inteiro com tinta preta para, depois, tatuar desenhos brancos sobre todo corpo, inclusive nas pálpebras, entre os dedos do pé, dentro do ouvido e na gengiva?

E que, além disso, ele arrancou todos os dentes, substituindo-os por próteses de prata, e implantou duas varas de titânio no tórax, que serão removidas mais tarde após criar um espaço oco entre os músculos peitorais, onde poderá conectar pesos e ganchos?

Sinceramente, não sei como consegui viver quatro décadas sem tomar conhecimento de notícias importantíssimas como essas...

Da mesma forma, não consigo encontrar uma utilidade real para feitos semelhantes na vida de uma pessoa além da sua aparição no Livro Guiness de Recordes.

Afora as curiosidades sobre o espaço e a disposição dos planetas, a vida marinha, os acontecimentos históricos, o reino animal e a botânica, em que o tamanho, a largura ou alguma outra particularidade é o indicativo da diferença – como a planta mais fedida do planeta, que libera um odor de carne podre para atrair moscas polinizadoras, podendo ser sentido a 800m de distância –, nada há de interessante nesta obra para mim.

Uma cultura de inutilidades publicada ano a ano, que, muitas vezes, acaba incentivando as pessoas a adotar comportamento bizarro e realizar feitos arriscados quão extravagantes apenas para poder figurar na próxima edição.

Como aconteceu com o jovem Nick Gatelein, que equiparou a marca de outro norteamericano aplicando 77 chutes na própria cabeça, durante os X Games 15, em Los Angeles, na Califórnia.

Some-se a eles o arroto mais alto de uma mulher, o homem que manteve 400 canudinhos na boca por 10s e o mergulho de 10,9m de altura em uma piscina rasa, no Gwinnett Arena, em Atlanta, no Estado da Geórgia, EUA.

Para o “Professor Splash”, como ficou conhecido Darren Taylor após superar os próprios limites por 2,5cm na piscina rasa, “a dor dura um minuto. A glória dura uma vida”... Será?

Para mim, que fui “presenteada” com a edição mais recente desse livro pelo cartão Visa – sem qualquer possibilidade de recusa, segundo as atendentes do tal –, a sua glória tem data de validade:

uma vez quitado o presente de grego que me foi imposto, juntamente com a assinatura anual de uma revista de circulação nacional, que também me foi empurrada “goela abaixo”, a referida obra vai para o lixo.

Quanto à prática abusiva do cartão, aceito sugestões. Você já passou por isso?

4 comentários:

EmmyLibra disse...

Oi, minha amadinha! Saudades...
Bem, sugestão para encontrar solução a respeito dos abusos do cartão de crédito é visitar o site www.proteste.org.br
É uma revista de direitos do consumidor, da qual sou assinante e gosto muito. Tem orientações gerais sobre o CDC, além de comparativos de produtos e serviços, alertando o consumidor sobre práticas abusivas das empresas e produtos que podem causar prejuízos ou danos de qualquer natureza.
Vai lá, que eles têm orientação para cartões de crédito e demais serviços financeiros também.
bjão!!
EmmyLibra

Anônimo disse...

É PRECISO JOGARMOS FORA A CULTURA DA INUTILIDADE. BOA OPÇÃO O LIXO PARA ESSA REVISTA Q CHEGOU SEM SER SOLICITADA.

Ivanildo.

Yvette Maria Moura. disse...

oi, Emmy.
obrigada pela dica. vou lá dar uma estudada no site.

e obrigada pela sua sugestão também, Ivanildo.

voltem mais vezes a este espaço, tá?

um beijo pra vcs dois.

Anônimo disse...

Li e vi que é cultura de inutilidade, pois o que fazem e publicam para mim não tem valor para conhecimento. Em relação ao exemplar ao invés de jogar no lixo faça uma doação (tenho opção), acredito que tenha alguma informação que se aproveite. Ao cartão é ação judicial.
Abraço.
Flávio.