sexta-feira, 18 de maio de 2007

Encontro marcado

Escrever é uma delicia. Um prazer sem tamanho. Mas o tempo, às vezes, é cruel com a gente. E eu não sei se ele corre depressa demais ou se sou eu que não dou conta de acompanhá-lo. O fato é que tem dias que eu absolutamente não consigo parar na frente de um computador para expressar as minhas idéias. Para direcionar algumas poucas palavras que sejam para os meus muito amados leitores.

É bem verdade que são poucos, a tirar pelo escasso número de recadinhos que deixam aqui (sem contar com os que me abordam na rua para revelar pessoalmente que lêem as minhas crônicas toda semana em O Jornal). O fato é que eu sinto falta dessa comunicação dinâmica que o blog permite. Desse contato dinâmico que vimos criando. Do compartilhar das mínimas coisas que fazemos aqui...

Por mim, amigo/a, acredite, eu escreveria todos os dias. Mas a vida exige prioridades, você sabe. No entanto, fique certo/a que quando surge um tempinho disponível eu corro de imediato para cá e dou o meu recado.

Apenas para que não te falte o lirismo de cada dia. Para que não percamos o hábito, adorável hábito, de compartilhar...

Mas, oh! Façamos um trato, então: quando eu não tiver muito o que dizer por aqui, quando o tempo não for suficiente para um texto maior, enquanto esperamos o recadinho um do outro no anonimato, dá uma passadinha lá no meMMorial que tem um poema da Maria Moura acabando de sair do forno.

Um poema ilustrado por uma foto que eu fiz outro dia, enquanto registrava fatos por aí.

Essa foto, agora eu lembro, foi tirada em uma dessas tardes cheias de vento, trazidos por uma frente fria que envolveu nossa cidade no final do ano passado, lembram? Ou terá sido no início deste ano? Bom! Era uma tarde bonita em que ventava muito e alguns estudiosos, vencendo as condições climáticas, acompanhavam um eclipse no mirante de Santa Teresinha...

Apesar da beleza daquela tarde, um pouco nublada, a moça da foto passou com um ar preocupado pelo meio de nós, o vento brincando insistentemente com os fios do seu cabelo. Não sei o seu nome, nem de onde vinha, tampouco sabia o que ela fazia por ali, mas...

Captei sua imagem, que me pareceu interessante para um momento futuro.

O momento chegou, meus amigos. E ficou muito bonito como ilustração do poema. O que penso é que é muito oportuna, legal mesmo, esta oportunidade de nos encontrarmos também lá: no outro espaço virtual.

E aí? Topa fazer assim???
Então até daqui a pouco. A gente se encontra lá...

Nenhum comentário: