domingo, 15 de julho de 2007

Universos paralelos ( ou Em nome do pai, do filho e da evolução)

Respira forte, filho, cada segundo dessa noite escura, exatamente como fizeram teus pais em plena solidão, e segue confiando que alguém um dia já cruzou a mesma trilha.

Vai. Palmilha cada metro desse chão, como fizeram teus irmãos em plena busca, e avança mais, desbravando tudo aquilo que ainda é desconhecido para ti.

Abre a boca e fala as coisas todas que te vêm à mente, mas aprende a calar também, muitas vezes, como fizeram os outros, outras tantas vezes, que tiveram que silenciar vontades e desejos para que alguém se destacasse dentre si.

Fala até das coisas que ainda não viveste, entendeste? Porque alguém certamente já o fez lá atrás...

E confia sempre, filho de Deus, mas investiga tudo em que ainda não crês racionalmente. Porque assim é que a vida segue, em universos paralelos, equacionando fatos e sagrados segredos que nos congregam todos a um único movimento: avançar, avançar, avançar.

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