domingo, 28 de outubro de 2007

Deixando o cais

Cansei de ser aquele olhar complacente de alguém em quem podias para sempre confiar. Vou apontar o meu olhar lá pra diante, perdido entre terras de além mar.
Mas quando perguntares se o meu olhar, mesmo longe, vai desejar velar por ti ainda, direi: “A partir de hoje, esses meus olhos libertos hão de querer, com certeza, contemplar o mais profundo azul que há além deste mar: velejar, velejar, velejar...”

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