quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Um sopro de poesia

Li recentemente no blog do Samarone Lima – que sonha em reunir todos os seus leitores numa festa para ver a cara e o sorriso de cada um; onde todos poderão dançar de sapatos até o amanhecer e depois, dançar descalços o resto da vida – e achei uma coisa tão linda que eu desejei colocar sobre ela a luz de uma visibilidade maior, tirando-a da página de recados do meu amigo para a nossa página principal. Apenas para encantar o teu dia, amigo leitor, como encantou o meu; para aliviar a alma, como fez comigo, é que te ofereço este sopro de poesia...
Tenha um dia bom!

“e eu que nunca danço de sapatos, que já os perdi há tempos de infância, que já não tenho nem pés, apenas sedes de tantos caminhos, será que ainda assim poderia dançar descalça, deixando voarem os calcanhares que não endureceram porque giro sempre nas pontas dos dedos calejados, eu que já não guardo todo o mistério do sorriso que virou a minha própria cara, será que poderia dançar entre os outros nessa festa, mesmo sem sapatos?


beijos,

justine.”

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