terça-feira, 1 de abril de 2008

A saga do PC

Você acredita que eu ainda estou com problemas com o meu computador? Pois então! Mesmo sem poder fazer extravagâncias, assim que recebi o diagnóstico do seu estado de morte (ele estava catatônico, lembra?), eu lhe comprei uma memória novinha em folha, mas o danado se fez de rogado.

Incrementei o desmemoriado com alguns bites a mais e liguei a tomada para ver o resultado. Sabe o que foi que ele fez? Assim que o liguei na tomada ele se acendeu todo e logo deu sinal de vida, me deixando eufórica, mas em seguida fechou a cara e dormiu de novo, entrando em novo estado sonambúlico.

Levei para o Thiago, desapontada, e achando que era incompetência da minha parte. Ele repetiu a mesma cena com o técnico, fazendo mais caras e bocas que um ator global em final de novela, o descarado.

Era quinta-feira e tudo levava a crer que na sexta o problema já estaria solucionado. O agravante foi que deu pane no e-mail de O Jornal e o Thiago teve muito mais o que fazer do que ficar paparicando aquela máquina birrenta e voluntariosa, cheia de charme e achaques.

Inteligentes com são os meus leitores, aposto que você já imaginou o que aconteceu. O danado do PC ficou preso na sala do Thiago o fim de semana inteiro e eu, na minha solidão imposta, tive a maior dificuldade de entregar no tempo a minha crônica das terças-feiras para O Jornal.

Ora essa! No corre-corre de hoje, acabou não dando tempo de pegar a infeliz da minha máquina dorminhoca com Thiago, que anda ainda mais corrido do que eu, e o descarado do PC, é claro, vai passar mais uma noite no exílio, que, aliás, deve estar adorando. Afinal, para um sono prolongado feito o dele nada melhor do que uma sala toda equipada com coleguinhas seus e um ar condicionado super, hiper, ultra, mega, maxi congelante. Diga aí?

O meu medo, vou confessar, é que a descarada da máquina se acostume tanto com a idéia da nova casa que acabe me trocando definitivamente pelo Thiago. Sim! Porque fiel mesmo, só o cachorro!

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