quinta-feira, 7 de abril de 2011

Boa Nova


A temática é a mesma; o universo também; mas as personagens e a trama são bem diferentes. Um apresentou o homem, e partiu da simplicidade com que ele sempre pautou a sua vida para contar a sua história.


O outro explorou o universo ainda inexplorado pelo vulgo; mergulhou no imponderável e expôs as suas particularidades a partir da própria fragilidade da matéria, estabelecendo a imortalidade da alma como uma verdade universal.


Este, gira a roleta do jogo e tira o foco do homem para colocá-lo naquelas que perderam o rumo de suas vidas quando a roda da vida de seus rebentos parou de girar.


Chico Xavier, Nosso Lar e As Mães... Sem que houvesse qualquer intenção prévia, essas três produções cinematográficas formaram uma trilogia comemorativa em homenagem ao centenário do maior médium espírita de todos os tempos.


Desde Jesus – como declarou o tribuno espírita baiano Divaldo Pereira Franco, em entrevista ao vivo nos estúdios do telejornal Bahia Meio Dia, sobre a estréia nacional do filme, sexta-feira passada, em Salvador –, Chico Xavier foi o maior testemunho da imortalidade da alma.


Esse, segundo Divaldo Franco, o maior representante do Espiritismo no Brasil e no mundo, na atualidade, foi o seu maior legado. Dos 20 aos 90 anos, o médium passou para o papel, quase todas as noites (das 21h às 4h da manhã) as cartas que eram ditadas pelos espíritos visitantes aos entes queridos que haviam deixado na Terra.


Para mim, o filme As Mães de Chico Xavier parece bem oportuno no momento atual da humanidade, em que as experiências de desencarne coletivo (ou morte coletiva, como queira) estão cada vez mais frequentes.


A sociedade hodierna assiste quase que cotidianamente a comovedoras cenas de perda e abandono, que exigem respostas e argumentos mais convincentes do que um simples “Deus quis assim!”.


Palavras específicas, hábitos particulares, nomes e apelidos familiares, e muitas vezes até a semelhança da escrita, que enriquecem as cartas psicografadas pelos familiares mortos, apenas confirmam o que Divaldo afirma com tanta serenidade:


- “A morte é uma ilusão nossa. Apenas os elementos físicos se desintegram, mas o espírito permanece vivo e liberto”.


Nessa dinâmica, sim, está expressa a misericórdia divina!


A importância do filme não está em relembrar a vida de Chico, propriamente, mas em comprovar, a partir de três casos reais, a imortalidade da alma.


A partir do drama dessas mulheres, comum a tantas outras, os benefícios da mediunidade do Chico continuam chegando até nós, mesmo após a sua “morte”; aliviando corações doloridos, trazendo esperança e perspectiva de futuro para muitos que pensavam que a vida havia acabado...


O filme já está em cartaz. Vá e divulgue. Convide amigos e familiares. Há sempre alguém perto de nós que precisa dessa mensagem.

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