quarta-feira, 16 de maio de 2012

A família, a babá e os consultórios psiquiátricos


Passar horas ao computador, não desgrudar do celular um só instante (principalmente se ele dá acesso à internet), preferir ficar ligado às redes sociais ao invés de sair com os amigos e isolar-se do convívio familiar para teclar com os contatos do mundo virtual são alguns dos sintomas característicos de um novo tipo de dependência.

Segundo matéria publicada recentemente em uma revista de circulação nacional, novos estudos mostram que, atualmente, para um número crescente de pessoas, “é mais difícil resistir à tentação de acessar sites como Facebook e Twitter do que dizer não ao álcool e ao cigarro”. 

A nova droga é consumida dentro de casa e não escolhe os seus usuários por faixa etária ou nível de escolaridade.

Segundo a reportagem, um dos primeiros estudos sobre essa realidade foi apresentado em fevereiro, pela Universidade de Chicago, após acompanhar a rotina de checagem de atualização de 205 usuários, durante o período de sete dias.

Aqui no Brasil, o segundo país com maior quantidade de participantes da maior rede social do Planeta, os números já começam a aparecer e os distúrbios psicológicos também. O Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo já apresenta um número significativo de pacientes que procuram tratamento para o vício em redes sociais: 25%. 

E pela estimativa da instituição, este percentual deve aumentar, tanto que já se vislumbra a necessidade de criar um módulo específico para o tratamento desse novo tipo de vício.

A psicóloga responsável pelo Instituto, Dora Góes, declarou também, na matéria, que a dependência de internet é tão forte quanto a dependência química, provocando, inclusive, sintomas de crise de abstinência quando, por um motivo ou outro, os usuários ficam sem acesso à rede. 

Ansiedade, crises de raiva, suores excessivos e até depressão podem ocorrer.

Males da vida moderna! Incontestavelmente, o homem continua preenchendo os seus vazios existenciais com estímulos externos, que só o afastam da sua verdadeira essência. E as frustrações e os “não” que experimenta em seu dia-a-dia continuam sendo, igualmente, motivos de fuga.

Para o consultor em desenvolvimento pessoal Carlos Florêncio, também citado na reportagem, as redes sociais permitem “o controle absoluto sobre quem somos”, possibilitando ao usuário “editar” a sua vida e publicar apenas o lado mais bonito das coisas – as fotos mais bonitas, os detalhes mais interessantes do dia etc –, reforçando ainda mais o culto às aparências.

“É uma realidade paralela em que todos apresentam o que julgam ser suas versões ideais”, conclui o profissional numa análise bastante coerente. 

Essa constatação, a meu ver, deve nos servir de alerta. Mães, pais, nos aproximemos dos nossos filhos! Cultivemos os valores imorredouros da reunião familiar, do diálogo fraterno, da troca de afeto, ou estaremos relegando o nosso maior tesouro, e o futuro do nosso país, à nova babá eletrônica.

Um comentário:

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