Considerado pelos especialistas como a maior causa de
mortes no Brasil, e o responsável por 64 tipos de doenças, o álcool foi
lembrado, ontem, como o primeiro passo para as outras drogas e para grande
parte dos crimes e da violência que se vê por aí.
Várias manifestações marcaram o Dia Internacional de
Combate às Drogas em diversas localidades do mundo, inclusive em Maceió – que
pontuou a data com uma caminhada pelas ruas do Centro, distribuindo panfletos educativos
sobre o uso das drogas, lícitas e ilícitas, e divulgando alguns trabalhos
realizados em nosso Estado para tratar os dependentes químicos e os seus
familiares, como o Programa da Federação Brasileira de Amor-Exigente.
Considerado um problema de saúde pública – sempre
presente em episódios de arruaça, violência doméstica, criminalidade, acidentes
de trânsito, entre outros –, a Organização Mundial de Saúde classifica como “doença”
o uso sistemático desse aditivo, que, muitas vezes, tem início dentro de casa.
A problemática das drogas já preocupa nações do mundo
inteiro, não só pelo alto índice de criminalidade que está por trás dela, mas porque
afeta valores culturais, sociais, econômicos e políticos.
Paradoxalmente, não é raro o envolvimento de
profissionais da segurança pública e autoridades políticas – que deveriam
proteger a sociedade dessas ameaças – com o tráfico de drogas e a
comercialização indiscriminada do álcool (sem falar nas rendosas propagandas em
horário nobre), pelo negócio lucrativo que é.
Afora a fantasiosa popularidade
e o ilusório glamour que as marcas de bebida prometem aos seus usuários, a
ingestão dos alcoólicos pode causar desde intoxicação leve, como euforia e
falta de coordenação motora, a quadros mais graves, como a amnésia e o coma
alcoólicos.
Além disso, estudos comprovam
que o alcoolismo é a terceira causa da aposentadoria por invalidez, a segunda
das doenças mentais e a maior causadora da perda do trabalho, acidentes de
trânsito, violência e conflitos familiares. Isso
sem falar nas implicações morais e espirituais para aqueles que se permitem ao
uso das drogas, seja em busca de prazeres efêmeros ou numa tentativa de fuga
dos problemas.
A psicopedagoga espírita Rosa Maria Silvestre analisa
essa problemática lembrando que somos todos “sistemas energéticos”. Segundo
afirma, quando o indivíduo faz uso de drogas ele cria verdadeiros “buracos
energéticos em sua aura”, abrindo campo para problemas ainda maiores, como as
obsessões.
A veneranda Joanna de Ângelis, no livro “SOS Família”, nos
adverte para fugir dos conceitos “só hoje” e “apenas um pouquinho”, alertando
que uma picada também possui veneno letal, que, mesmo em pequenas doses, pode levar
à morte.
E
arremata, convidando cada um à responsabilidade para consigo mesmo: se estás
feliz, sorve a felicidade com lucidez; se sofres, enfrenta a dor, abstêmio e
forte; em qualquer situação, recorre à prece, e encontrarás os recursos necessários
para a vitória.
2 comentários:
A princípio, Yvetissima, a descoberta do álcool, obtida pela fermentação de frutas e raízes, ao ser experimentada, produzia no homem não só a sensaçao de prazer, mas também a sensação de anestesia e de afastamento de si. Por algum tempo, o homem o utilizou para os seus rituais e para a realização de cirurgias. Hoje, infelizmente, tendo se convertido numa das "drogas lícitas", destrói muito mais que as chamadas "ilícitas", pois está presente na maioria dos eventos trágicos de o ser humano é personagem principal. Beijão.
vale ressaltar que Fernando Caldas é médico homeopata, além de estudioso da Doutrina Espírita, o que faz dele um profundo conhecedor dos males que esses aditivos provocam no ser.
obrigada pela rica contribuição, Nando.
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