Nunca foi princesa, mas vestiu a fantasia e ainda hoje espera o príncipe encantado surgir em um belo cavalo, saído da figura de um sapo. Mas como a vida real não é um conto de fadas, o máximo que lhe apareceu foram anuros grotescos e mal-amanhados, arrotando moscas e saltando de quatro, apagando por completa a esperança de um encantado. Revoltada com a sorte malsã, vendeu as vestes principescas para um brechó decadente e foi batalhar, pelos bares da orla, uma vaga de mulher da vida.
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