- Uma coisa ruim de se ter um blog é que a pessoa se sente meio que obrigada a atualizar a página com freqüência – disse Maíra Vilela em um breve diálogo, enquanto fazíamos um daqueles plantões na frente da Polícia Federal à espera de um dos suspeitos da Operação Taturana.
Mesmo sem saber, a colega tocou no meu ponto fraco. Digo mais: ela traduziu exatamente o que eu estou sentindo ultimamente...
O meu computador – aquele d'A Saga do PC, lembra? – sofreu mesmo um colapso eletrônico e bateu as botas. A placa mãe, não se sabe bem porque, resolveu parar de funcionar definitivamente. Resultado: fiquei na mão mesmo!
Na mão a escrita. Na mão a vontade de me comunicar. Na mão o intercâmbio que eu gosto tanto. Na mão este tête-à-tête virtual que estabelecemos aqui, eu e a meia dúzia de leitores que visitam esta página.
O jeito é aproveitar as brechas que surgem entre uma pauta e outra para atualizar o Palavra de Maria. Mas como vida de jornalista é super corrida, e a de dona de casa também não fica por menos, quase não tem me restado tempo para escrever algo novo ou, pelo menos, publicar o que já está escrito em meus cadernos.
Portanto, perdoe-me as ausências o leitor mais assíduo. Prometo que, mais por uma necessidade minha do que por pressão vossa, eu vou me esforçar mais para criar novos meios de manter este espaço atualizado com maior freqüência.
Nem que para isso eu tenha que bater na casa da vizinha para pedir - utilizando a prática antiga de trocas e favores numa dinâmica mais moderna -, não um punhado de açúcar ou uma colher de margarina, mas uma entradinha na Internet através do seu PC.
Ou então, alguém tem uma sugestão melhor aí?
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