quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

10 itens essenciais para uma boa viagem

(foto: Yvette Moura)

O meu final de ano foi bastante corrido, de modo que ainda estava assoberbada de pequenos e inadiáveis compromissos nos seus últimos dias. Mesmo que desejasse, não conseguiria estabelecer as metas para o ano vindouro antes de cumprir as derradeiras daquele.

Decidi, então, concentrar as minhas energias nas solicitações diárias do ano que ainda não havia se extinguido, e deixar para a primeira semana de janeiro o habitual planejamento. Pois de nada adianta apressar a marcha se o último passo ainda não está concluído, não é mesmo?

O tempo, aliás, é um todo contínuo. Nós é que o fracionamos para poder organizar melhor a nossa vida, estabelecer novas metas e contabilizar a sua passagem. Logo, partindo desse princípio, não havia tanta pressa assim: eu tinha todo tempo do mundo!

Passado o corre-corre, começo a preparar, agora, a bagagem para as merecidas férias, que têm início na próxima semana (2010 foi um ano intenso!). Mas não sem, antes, fazer o meu balanço geral e esboçar as minhas metas para 2011...

Não farei nada de espetacular neste ano. É tempo de conservar energia, penso. Pretendo dar continuidade aos trabalhos já assumidos e me preparar para os obstáculos, que certamente surgirão.

Desconfio que teremos grandes desafios pela frente; melhor estar preparada, então. Esboçarei, a princípio, uma pequena lista de medidas possíveis – de curta, média e longa ação –, que me servirão de base para metas e planos maiores, que poderão se cumprir ou não, pois a vida é dinâmica e, muitas vezes, imprevisível.

Considerando os aspectos listados acima, estabeleci dez itens essenciais, que devem constar na minha bagagem, em 2011, para que este seja, realmente, um ano bom:

- Retomar o rubro dos cabelos (que dá personalidade ao meu estilo), o colorido da face, o brilho dos olhos e o palpitar do coração.

Pois a vida não muda em nada se permanecermos estagnados no “lugar comum”.

- Ler um bom livro – que me sirva de inspiração para outras leituras, melhor conduta, novas ações...

- Fazer novas amizades, travar outros conhecimentos (mas, sem esquecer dos que já ocupam um lugar no meu coração). Ao invés de restringir, esticar o potencial coronário; ampliar a sua capacidade de acolher e de se abrir para o próximo:

o amor só extrapola fronteiras se atende à necessidade imediata do que vê à sua frente.

- Fortalecer a confiança interior: acreditar no meu potencial criativo, confiando mais na Força que me sustenta.

- Apostar mais no outro, no seu potencial transformador e de autotransformação. Por consequência, permitir novas oportunidades aos que cometem erros:

a flexibilidade amplia as possibilidades de perdão.

- Esvaziar a alma de cargas desnecessárias – olhar a vida com mais leveza; achar graça nas pessoas; melindrar-me menos com as faltas alheias; perdoar mais, aos outros e a mim mesma, compreendendo que é da natureza humana cometer enganos no exercício do acerto:

antes de qualquer coisa, o perdão liberta a alma de suas próprias amarras, beneficiando aquele que o pratica.

- Adotar hábitos mais saudáveis. Retomar as atividades físicas, fazer uma alimentação mais natural, lubrificar o esqueleto.

Afinal, os cuidados com o corpo são também uma necessidade da alma.

- Exercitar o autoconhecimento, descobrindo a minha real dimensão – para o próximo, para Deus e para o ambiente em que vivo –, pois o Homem só cresce à medida que expande o seu potencial de amor, no tempo e no espaço em que está inserido.

- Retomar as lições de casa do maior tratado já proposto na face da Terra. Para que, um dia, não venha a me arrepender pelo tempo gasto a esmo. “Devia ter amado mais...”.

- E lembrar, nos 365 dias do ano, desta pequena lista, esforçando-me sinceramente para colocar todas essas metas em prática no meu dia-a-dia. Mas não exatamente nessa mesma ordem...

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu sou uma admiradora dessa moça,pricipalmente
quando ela dá palestras sobre o espiritismo na
instituição espirita Fernando Malta, é uma pessoa
iluminada. Que Deus a abençoe.

Ana Maria Pereira