Como uma corrente que se formasse a partir de elos aparentemente frágeis, um a um fomos nos dando as mãos até que ficamos completamente entrelaçados – do palco às últimas cadeiras do Teatro Gustavo Leite.
Uma força estranha nos tomava a alma, como se, somando a nossa energia à do companheiro ao lado, e unidos aos demais, tivéssemos nos tornado indestrutíveis: uma grande corrente humana a serviço do bem, vibrando num só sentimento e irmanados por um mesmo ideal.
Muitas lágrimas e emoção deram a tônica do encerramento do I Congresso Espírita Alagoano, ocorrido no último fim de semana, no Centro de Convenções de Maceió.
Embalados por mãe e filho, que uniam os seus talentos interpretando “Aurora de Harmonia”, todos choraram com Nina e Luís Carlos Ângelo (letra e música, respectivamente), agradecidos ao Pai da Vida por estar ali.
Durante os três dias do maior evento espírita do Estado, nos últimos tempos, mais de mil pessoas lotaram o teatro, vindas da capital alagoana, de vários municípios do interior e de outros estados.
A motivação maior fora adquirir conhecimento, refletir de forma mais profunda o verdadeiro significado desta nova era chamada pelos espíritas de “Era da Regeneração” e entender quais os pré-requisitos básicos para se inserir nesse movimento universal.
Como músicos afinados de uma mesma orquestra, os conferencistas apresentaram com brilhantismo o resultado dos seus estudos sobre diversos temas relacionados a este novo momento porque passa o planeta Terra.
Nosso destaque, no entanto, vai para o tribuno baiano Divaldo Pereira Franco – que fez a conferência de abertura e realizou seminário sobre a transição planetária – e o mineiro Haroldo Dutra Dias – o mais recente tradutor do Novo Testamento (diretamente do hebraico e do grego) –, que se aprofundou nas profecias apocalípticas, desmistificando-as, e ainda brincou com o medo proveniente do imaginário coletivo com relação ao “fim do mundo”:
- O máximo que pode acontecer, é você desencarnar. Mas não se preocupe! Porque a vida continua após a desagregação física.
Haroldo, diga-se de passagem, certamente é um dos membros dessa geração nova (sobre a qual Allan Kardec fala no livro A Gênese), que conduzirá o planeta nesse novo tempo.
Com pouco mais de trinta anos, traz nos olhos o brilho de quem é afeito aos estudos transcendentais desde muito jovem – começou aos quinze anos – e na boca o verbo fácil e seguro de quem guarda a sabedoria de milênios.
Divaldo, por sua vez, tem a fortaleza do caráter forjado na moral cristã e, no alto dos seus 83 anos, apresenta vigor de menino.
Quem vê de longe nem imagina como o seu tempo é otimizado: chegado há dois dias de trabalhos na Europa, ele abriu o congresso na sexta-feira à noite, reuniu-se com os dirigentes das casas espíritas no sábado de manhã, realizou um seminário no sábado à tarde, e viajou de volta a Salvador, nesse mesmo dia, para dar continuidade à sua corrida agenda de atividades pelo Espiritismo.
Nos bastidores, após checar os slides que exibiria durante o seminário (diz estar se adaptando ainda aos avanços da tecnologia), segurou com delicadeza o meu braço, exibiu um sorriso maroto e, só então, pensou em relaxar um pouco:
- Agora você pode me servir um cafezinho?
@escrevo essas linhas como agradecimento a todos que, direta ou indiretamente, contribuiram para a harmonia do I Congresso Espírita Alagoano.
Uma força estranha nos tomava a alma, como se, somando a nossa energia à do companheiro ao lado, e unidos aos demais, tivéssemos nos tornado indestrutíveis: uma grande corrente humana a serviço do bem, vibrando num só sentimento e irmanados por um mesmo ideal.
Muitas lágrimas e emoção deram a tônica do encerramento do I Congresso Espírita Alagoano, ocorrido no último fim de semana, no Centro de Convenções de Maceió.
Embalados por mãe e filho, que uniam os seus talentos interpretando “Aurora de Harmonia”, todos choraram com Nina e Luís Carlos Ângelo (letra e música, respectivamente), agradecidos ao Pai da Vida por estar ali.
Durante os três dias do maior evento espírita do Estado, nos últimos tempos, mais de mil pessoas lotaram o teatro, vindas da capital alagoana, de vários municípios do interior e de outros estados.
A motivação maior fora adquirir conhecimento, refletir de forma mais profunda o verdadeiro significado desta nova era chamada pelos espíritas de “Era da Regeneração” e entender quais os pré-requisitos básicos para se inserir nesse movimento universal.
Como músicos afinados de uma mesma orquestra, os conferencistas apresentaram com brilhantismo o resultado dos seus estudos sobre diversos temas relacionados a este novo momento porque passa o planeta Terra.
Nosso destaque, no entanto, vai para o tribuno baiano Divaldo Pereira Franco – que fez a conferência de abertura e realizou seminário sobre a transição planetária – e o mineiro Haroldo Dutra Dias – o mais recente tradutor do Novo Testamento (diretamente do hebraico e do grego) –, que se aprofundou nas profecias apocalípticas, desmistificando-as, e ainda brincou com o medo proveniente do imaginário coletivo com relação ao “fim do mundo”:
- O máximo que pode acontecer, é você desencarnar. Mas não se preocupe! Porque a vida continua após a desagregação física.
Haroldo, diga-se de passagem, certamente é um dos membros dessa geração nova (sobre a qual Allan Kardec fala no livro A Gênese), que conduzirá o planeta nesse novo tempo.
Com pouco mais de trinta anos, traz nos olhos o brilho de quem é afeito aos estudos transcendentais desde muito jovem – começou aos quinze anos – e na boca o verbo fácil e seguro de quem guarda a sabedoria de milênios.
Divaldo, por sua vez, tem a fortaleza do caráter forjado na moral cristã e, no alto dos seus 83 anos, apresenta vigor de menino.
Quem vê de longe nem imagina como o seu tempo é otimizado: chegado há dois dias de trabalhos na Europa, ele abriu o congresso na sexta-feira à noite, reuniu-se com os dirigentes das casas espíritas no sábado de manhã, realizou um seminário no sábado à tarde, e viajou de volta a Salvador, nesse mesmo dia, para dar continuidade à sua corrida agenda de atividades pelo Espiritismo.
Nos bastidores, após checar os slides que exibiria durante o seminário (diz estar se adaptando ainda aos avanços da tecnologia), segurou com delicadeza o meu braço, exibiu um sorriso maroto e, só então, pensou em relaxar um pouco:
- Agora você pode me servir um cafezinho?
@escrevo essas linhas como agradecimento a todos que, direta ou indiretamente, contribuiram para a harmonia do I Congresso Espírita Alagoano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário