sexta-feira, 6 de julho de 2012

Encontro virtual



Como bom escultor, ele deixa marcas, o tempo
dobra os tecidos do meu corpo
escreve onde não havia sinais
e passa por mim, transforma-me
depois evolve e apaga tudo que parecia sem fim.

Um cara olhando o tempo promove o encontro
constroi a nossa história com as sobras dos dias
a cor das horas
- que passa e muda o tempo todo
inconstante que é.

Aqui estamos nós, homem e mulher
seres astrais plantados na Terra, temporariamente
- como encantados, trocam palavras, transpiram sons
soltam sorrisos sem pressa e
falam de coisas simples, e ao mesmo tempo filosóficas.

Antes de tudo, falam de si, enfim
da simplicidade do ser
da preferência de ser, agora mais que antes
simplesmente gente
como eu e você.

@para L. S. Almeida. 

2 comentários:

Anônimo disse...

Passei por aqui, lembrei do cafezinho... bjos

Yvette Maria Moura. disse...

está mais perto do que imagina... visse?