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domingo, 5 de dezembro de 2010

O Ser Humano…


Certa vez, perguntaram ao Dalai Lama o que mais lhe surpreendia na Humanidade. E ele respondeu:


- Os homens… Porque perdem a saúde para juntar dinheiro; depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.


E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer…


E morrem como se nunca tivessem vivido.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A hora do arco-íris!

copa-africa-mandela-2010

Não sem lágrimas nos olhos eu acompanhei, na tarde dessa quinta-feira, o “País do Arco-íris” – berço da humanidade – recebendo os filhos do mundo, com braços abertos e brilho nos olhos, como se fora uma grande mãe que recebesse o filho pródigo de volta à sua casa.

O sorriso largo, a alegria genuína desse povo vibrante – que soubre transpor a humilhação separatista do Aparthaid com esperança e fé no futuro – emociona e contagia. Eles são lindos. Eles são grandes! E a generosidade desse povo é do tamanho codo seu continente – rico e exuberante.

Que grande lição esses irmãos estão dando ao mundo. E que alegria poder acompanhar este momento ímpar da África do Sul – a nova África do Sul. Como disse, em festa, o bispo Desmond Tutu, chegou a vez da África! E eu agradeço a Deus a oportunidade de assistir esse entrelaçar de mãos.

Mais do que um mundial de football, esta é a grande festa da humanidade, que se reencontra com a sua verdadeira essencia. Ao contrário do que grita a ignorância dos racistas, a alma da humanidade é negra. É sim! Ah, e como é bom saber disso…

Inúmeros problemas ainda se interpõe entre os homens, eu sei (inclusive as sombras dos preconceitos e das desigualdades sociais). Mas já se percebe uma áurea de mudança no mundo, isso é falto. Como afirmou o espírito Bezerra de Menezes, no fechamento do 3º Congresso Espírita Brasileiro, não há como retroceder! E também não há mais espaço para dúvidas: estamos mesmo na Era da Regeneração. Salve, salve!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A divina morte de todos os dias

E eu que, por medo de adormecer, fiquei lendo Clarice até a vida parecer um sonho distante, nem vi quando as minhas pálpebras começaram a pesar devagarzinho deixando a lucidez escorrer por entre os meus dedos, dissolver pelo canto dos olhos, deslizar pelo meio das pernas, correr por toda extensão dos meus braços até sair de mim completamente numa sangria sem remédio.

Quando dei por mim, já estava ganhando os espaços imponderáveis da morte diária, em que a alma deixa o corpo parcialmente e vai visitar os seus afins, avistar lugares outros, pessoas queridas, cuja distância e localização espacial não permitem, em estado de virgília, a alegria dos reencontros...

Pensando assim, morrer não me parece tão mau. A diferença entre a morte e o sonho é que a primeira não nos permite acordar de volta no corpo. Morrer é mergulhar de vez no inefável regaço da vida, onde não existe nem princípio nem fim: viver é o meio – o único meio possível!

E não há remédio para isso a não ser se entregar ao momento presente, como se esta fosse a única maneira de se manter acordado. Como bem disse Clarice*, "o prazer de estar viva é o de adormecer. [...] Minha alma está enfim entregue. Nada mais tenho a entregar. Nada me segura mais: vou. Vou para a beatitude. A beatitude me guia e me leva pela mão. A beatitude em vida".

*(Aprendendo a viver/Clarice Lispector - 2004)

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Por assim dizer...

Saibas que folgo em compartilhar contigo, amigo, toda a sabedoria adquirida com o palmilhar da vida. No exercício da escrita, choro e sorrio experiências alheias, fazendo-me porta-voz de quem não sabe dizer ainda o quanto já aprendeu.


Noutras vezes me apresento com nomes diversos para que possas te apegar à essência antes de conheceres a forma. Mas se tem algo que eu não abro mão nesta existência é de semear sorrisos e colher aprendizados por onde quer que eu passe.


Então alguém poderia questionar:


- Mas já viveu tanto assim esta criatura???


E eu ajuntaria, sem qualquer constrangimento:


- Qual nada! Ainda me faltam alguns bons milênios até que eu atinja a esperada perfeição...


Mas já aprendi a me solidarizar com quem sofre corajosamente, responder com o silêncio a quem pensa estar com a razão, apontar novos rumos para quem busca um novo sentido, falar durante horas a quem pára pra me ouvir...


Isto sem falar em algumas práticas adquiridas com o estudo da Doutrina Espírita: de ouvir mais do que falar; empenhar-me no “conhece-te a ti mesmo”; procurar me instruir com leituras edificantes; ser mais rigorosa comigo mesma, antes do que com os demais; e me esforçar para vencer, diariamente, as minhas más tendências com o exercício no Bem.


Esforçar-me sempre para ser melhor hoje do que no dia de ontem, enfim! E amanhã, ainda mais do que no momento presente. Compreendendo que a vida é um caminhar ininterrupto na experiência terrena – desde bem antes do berço até bem depois da despedida da carne –, rumo ao infinito, a caminho da Luz!


Mas ainda há tanto para ser conhecido; tanto ainda temos que aprender... Por isso estamos aqui.


@ uma breve resposta aos comentários abaixo... Bjo, meninas!(risos)

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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Há momentos na vida em que apenas me sento e espero passar o circo, observo correrem as águas do rio, assisto caírem as torrentes...


Mas como nenhum ato está imune às represálias da ignorância, às vezes sinto o respingar da lama à medida que o circo passa; também me surpreendo com a urgência da vida escorrendo rio abaixo; sempre tremo ante a força destruidora das torrentes limpando todos os miasmas...


Ainda assim, nada me tira a confiança na Força Maior que tudo sabe, tudo organiza, tudo acalma, nem me rouba a certeza de que aquele que abate sempre abre portas para a reconstrução.


@para Serra, Élen, Fábio e Guga, lembrando que "isso" também vai passar...


sexta-feira, 27 de março de 2009

Amanhã

Difícil é dar conta dos afazeres imediatos, tarefas simples do dia, quando a mente fervilha de idéias: dá um salto para o futuro e idealiza as mil e uma possibilidades de tudo o que está por vir!

Quando leres isto, este momento já se terá escoado pelas linhas do tempo, e as emoções de agora nada mais serão do que simples lembranças de um passado próximo. E eu já estarei no Presente do Indicativo da minha trajetória de espírito imortal – essa ininterrupta linha chamada vida!

Viver é um risco, eu sei. Mas não viver é um risco ainda maior: é da morte em vida que precisamos fugir!

Então o que fazer a não ser seguir em frente, sorridentes e confiantes, na certeza de que o porvir guarda dias ainda mais felizes? Palmilhando o hoje, consultando o ontem, construamos um amanhã ditoso com o melhor de nós!

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Carnaval...

Nestes dias de prazeres da carne e total entrega às emoções imediatas, sempre vale lembrar as palavras do monge tibetano:

"Não há sala vazia se a mente estiver cheia!".

Afinal, é comum se encherem os consultórios médicos, as salas dos terapeutas, os salões das igrejas e as mesas mediúnicas depois dessas “bacanais”. Porque o excesso e a exaustão sempre conduzem o Homem ao vazio que existe dentro dele mesmo.

E, como diz o professor Caramuru A. Francisco, o vazio do Homem é do tamanho de Deus: só Ele o pode preencher!